Ter um emprego ruim é pior para a saúde do que estar
desempregado
Cada vez mais competitivo, o
mercado de trabalho pode desafiar até mesmo as capacidades mentais. Com o
desemprego subindo, é comum que pessoas queiram se manter em empregos que não
gostam, somente para receber um salário todo mês.
Há três anos, cientistas
australianos acompanharam 7.155 homens e mulheres entre 20 e 55 anos de idade e
concluíram que ficar desempregado, seja por vontade própria, seja por demissão,
pode aumentar o nível de felicidade das pessoas. Sério!
De acordo com Stephen Bevan,
pesquisador especializado em performance no ambiente de trabalho, nem sempre
ter um emprego ruim é melhor do que não ter emprego algum. Isso porque, para
manter a qualidade de vida é preciso ter controle, autonomia, desafio,
variedade e autorealização, características que não se encontram em ambientes
hostis ou de infelicidade.
Outro estudo, realizado pela
Australian National University revela que, apesar da impressão de que manter um
emprego ruim é uma forma de permanecer conectado ao mercado de trabalho, os
dados apontam que a saúde mental para os que trabalham em empregos ruins é pior
do que a dos sem emprego.
Isso significa que a
infelicidade pode dificultar, inclusive, a busca por novas oportunidades, já
que a autoestima e outras características citadas neste texto são levadas em
consideração pelos analistas de Recursos Humanos.
Desemprego não é bom,
sabemos disso!
Veja bem, não estamos
falando que ficar desempregado é bom. Sabemos que nem para o bolso e nem para
fatores psicológicos. No entanto, é preciso colocar na balança e entender o que
é melhor para a qualidade de vida.
Se manter em um emprego e
ser infeliz pode causar depressão e problemas de relacionamento
interpessoais.Por isso, saber a hora de impor limites e parar é o mais
importante para que possamos seguir em frente e lidar com as adversidades que o
mercado impõe.
Fonte: Mundo Carreira
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